Estúdio Musical

Venha descobrir o encanto através da Música...































quinta-feira, 29 de agosto de 2019

5 dicas para se manter motivado a tocar violão todos os dias



Para ser uma fera no violão, entre outras coisas, é preciso fazer um som todos os dias. Só que nem sempre a motivação de tocar está por perto, não é mesmo? As vezes bate desânimo, preguiça e até falta de vontade.

1. Toque violão com amor

Pode até soar como um clichê dos mais batidos, mas saiba que é fundamental tocar por amor. Por isso, o violão não pode dividir suas mãos com a dor [física ou emocional], pois, a música não pode simbolizar sofrimento na vida do músico.


Para que o aprendizado possa fluir de maneira tranquila, não se cobre de forma exagerada. Tudo tem seu tempo. Conheça seus limites, ou seja, não queira ser o melhor violonista da escola em uma semana. Tocar 18 horas por dia pode te trazer mais dor do que genialidade. Já pensou ficar um mês no estaleiro por causa de uma tendinite?

Deixe o curso natural das coisas conduzir seus estudos. Não fique com raiva de si mesmo se perceber que está treinando muito e evoluindo pouco. Sempre que tiver essa sensação respire fundo e dê um pausa, procure uma distração. Quando retomar os estudos, você terá um outro olhar acerca das dificuldades e verá que ela é bem menor do que parece.

2. Tenha o violão sempre por perto

Tente deixar tudo [instrumento, cordas, palhetas, etc] bem acessível. Esse é o melhor jeito para evitar que sua vida seja invadida pela preguiça de tirar o violão do armário. Além disso, você não terá desculpa para procrastinar, isto é, o tal do “ah, depois eu toco” não fará parte de seu cotidiano.



Vale até tentar o seu companheiro de seis cordas fora da capa protetora, já prontinho para você conferir a afinação e mandar bala. Se assim for, para fazer o seu som de cada dia, você só precisará estender o braço para pegar o instrumento e fazer a mágica acontecer.

3. Crie hábitos que motivam disciplina

Sabe os momentos em que você precisa mesmo ficar longe do seu violão? Não se desespere, pois é possível usá-los para criar hábitos que ajudam a manter o foco. Por exemplo:

quando estiver no trabalho ou na escola, acesse as redes sociais e WhatsApp apenas nos intervalos
experimente verificar seus emails pessoais 
apenas duas vezes por dia.
Esse vício de olhar o celular o tempo todo é um hábito bem ruim. Além de desviar a sua atenção para os afazeres do dia a dia, esse costume tira o seu foco na hora de tocar.

4. Cuidado com os feedbacks

Tome muito cuidado com todos os feedbacks. Por mais que sejam sinceras, as palavras têm o poder de desmotivar.
Ouça atentamente as pessoas, sobretudo as que entendem do assunto. Porém, crie um filtro que proteja seus ouvidos dos comentários depreciativos. Não se abale com as críticas! Faça delas o combustível que vai fazer sua nave voar cada vez mais alto.





Jamais confie cegamente nos feeedbacks que são 100% de elogios. Há casos em que as pessoas mais próximas ficam com receio de fazer uma crítica – ainda que construtiva – e acabar gerando constrangimento.
Quando fizer a autoanalise de seu desempenho, não cobre demais de si mesmo. Também é prudente evitar comparações, pois, cada músico evolui dentro de suas possibilidades e habilidades.

5. Observe sua evolução

Para ter o que evoluir, você precisa metas. Você pode, por exemplo, ter como meta tirar Neon, do John Mayer, em X semanas. Trata-se de uma música difícil para quem é iniciante, concorda? Porém, nada é impossível e só é necessário estudar a canção diariamente.
Para mensurar sua evolução, grave áudios ou vídeos de si mesmo tocando.
Suponha que hoje você começou a estudar os acordes da introdução e pouco evoluiu. Acontece que depois de uma semana de treino, a primeira parte da música já está na ponta de seus dedos. É óbvio que rolou uma baita evolução! Porém, quando comparar os registros acerca do processo, a empolgação vai tomar conta de cada partícula do seu ser e sua motivação estará ainda mais revigorada!


https://www.cifraclubnews.com.br/noticias/149052-motivacao-dicas-tocar-violao-todos-dias.html

quarta-feira, 28 de agosto de 2019



É hoje às 19h30 o 81º Sarau!!! Esperamos por você.

🎼 Você merece estudar no Estúdio Musical!

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9 reações do cérebro que são ativadas pela música:

1- Reações sensoriais
2- Formas de tomar decisões
3- Análise e percepção auditiva
4- Coordenação motora
5- Cria conexão entre os dois lados do cerébro
6- Reações emocionais
7- Movimento
8- Visualização e interpretação
9- Memórias e experiências musicais

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terça-feira, 27 de agosto de 2019

Especial percepção musical: 3 dicas para tirar músicas de ouvido

Quem não conhece um músico que consegue “tirar de ouvido” qualquer música, ou que tem a manha de acompanhar um cantor sem nunca ter tido contato com partitura/cifra, ou até mesmo que é capaz de improvisar de forma convincente? Esse tipo de artista desperta admiração ou inveja, pode crer. O que pouca gente comenta, no entanto, é que tais habilidades não são sobrenaturais ou obra do acaso.





Pra ser bem sincero, as atividades que listei acima são frutos de um ouvido bem treinado e da correlação entre o conhecimento técnico e o que o músico ouve. Na prática, isso quer dizer que qualquer pessoa – incluindo você e eu – reúne condições para desenvolver esses rolês. E é por isso que no texto de hoje, vou te passar três dicas para treinar sua percepção musical.

Tá a fim de saber mais sobre esse assunto? Continue comigo, pois este conteúdo vai dar um up nos seus estudos.

A importância da percepção musical

Assim como um leitor consegue ouvir as palavras que lê, sem precisar pronunciá-las em voz alta, o músico consegue “ouvir” internamente os sons antes de executá-los. Essa habilidade pode ser inata – o chamado “ouvido absoluto” – ou adquirida por meio de treinamento, o que leva ao chamado “ouvido relativo”.



Pense um pouco nas linguagens falada e escrita: para conseguir escrever o que se ouve, é necessário conhecer e entender os códigos utilizados para a escrita (letras, palavras, etc). Porém, nada impede que uma pessoa ouça palavras e as repita, mesmo sem saber como escrevê-las.

Do mesmo modo, é possível a um músico ouvir e reproduzir frases musicais ou notas isoladas, mesmo sem conhecimento teórico, desde que tenha um bom domínio sobre seu instrumento e consiga identificar o que ouviu.


Como saber se tenho “ouvido relativo” ou “ouvido absoluto”?

Por definição, entende-se que percepção musical é “a capacidade de perceber as ondas sonoras como parte de uma linguagem musical”. Sendo assim, podemos classificar a percepção musical como uma habilidade importantíssima para o desenvolvimento completo do musicista. Mas como se trata de uma linguagem, é preciso aprender a ouvir, reproduzir e escrever música.




Como te falei algumas linhas acima, as letras e as palavras são os códigos essenciais para a leitura e escrita. No caso da linguagem musical, entre outros elementos que se agrupam para formar padrões com significado, nós temos escalas, acordes, campo harmônico, entre outros.

Tudo isso que pontuei até aqui cria uma biblioteca de padrões que, quando escutados, são reconhecidos e, consequentemente, reproduzidos ou escritos. Mas para ter facilidade e sucesso nessa função, o músico precisa estar com a percepção aguçada. E a seguir, vou te contar como afiar esse importantíssimo fundamento:


1. Memorização das notas e intervalos

Esse é o modo mais fácil de começar a treinar sua percepção musical. Comece memorizando os intervalos simples como os da escala diatônica. Toque essa escala no seu instrumento e preste atenção no som gerado sempre que trocar de nota, vá se habituando a esses sons. Com o passar do tempo, você saberá identificar a escala assim que ouvi-la.




Também é possível treinar com a altura das notas. Toque um A, por exemplo, memorize o som produzido. Crie analogias entre dados conhecidos, como as notas iniciais de uma determinada melodia e quais intervalos elas formam, por exemplo.

Com o domínio desse banco de dados sonoro, você pode ouvir determinado elemento – seja um intervalo, uma frase musical ou um acorde – e compará-lo ao que já conhece, fazendo a relação entre o que ouve e o que memorizou, o que possibilita fazer a identificação.

2. Identificação de notas e acordes

Depois de treinar bem a memorização, você pode começar a praticar a identificação de acordes. O procedimento é bem simples: ouça a música que você quer tirar é procure identificar quais tipos de acordes estão sendo tocados: se não maiores ou menores, sustenidos, com sétima, etc.



Procure começar com músicas mais fáceis, ou seja, aquelas que tenham poucas variações e que sigam uma progressão simples. Com o decorrer dos estudos, você perceberá o momento de partir para as canções que possuem uma maior variação de acordes.

Importante: prestar atenção no som do baixo na música pode te ajudar! Digo isso, pois, o gigante gentil das quatro cordas costuma informar qual o tom da música.

3. Identificação de instrumentos

Segundo o pessoal do Guitarpedia, esse fundamento é interessante para quem curte produção musical. Trata-se de um exercício que vai te trazer novas percepções acerca das músicas que você ouve e, por isso, tenha cautela ao começar praticá-lo.

O procedimento é simples:

-Coloque a música para tocar e ouça com bastante atenção
identifique e tome nota acerca dos instrumentos presentes no arranjo.
-Observe quais instrumentos se destacam e em quais momentos da música isso acontece.
-Destrinche a performance vocal da música, isto é, observe em quais momentos a voz aumenta e diminui e analise o que ela faz na música.
Com esse estudo analítico, você deixará seus ouvidos mais acostumados com as variações sonoras. Consequentemente, conseguirá tirar músicas de ouvido com mais facilidade.



https://www.cifraclubnews.com.br/noticias/149257-treinar-percepcao-musical.html

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

A música mexe com seu cérebro e pode aumentar a sua produtividade; entenda como 

 Diversos estudos apontam as vantagens de um bom som. Entretanto, é preciso escolher a trilha com cuidado



A trilha sonora correta  pode mudar o clima em um ambiente, deixando as pessoas mais animadas ou deixando as pessoas mais  tristes. É a música que define situações como um casamento e até mesmo uma 


 festa de formatura. Mas o que muitas pessoas não sabem é que ela também afeta a sua produtividade.


 Dentre os benefícios de uma música escolhida a dedo estão o estímulo a memória e o aumento na performance cerebral. Mas os efeitos se estendem para muitos outros fatores. Confira alguns deles.


A música melhora o seu humor


Quando você ouve uma música que gosta, o seu cérebro libera uma substância chamada dopamina, que age como neurotransmissor e te faz se sentir bem, reduzindo o estresse e ansiedade.

E esses efeitos já foram testados cientificamente! Em um estudo, por exemplo, os pesquisadores estudaram os efeitos da música em pacientes que estavam se recuperando de uma cirurgia.

Parte deles foi submetida a um tratamento com remédios para ansiedade, já outra parcela deles apenas escutou músicas pré-selecionadas.

No final do estudo, foi constatado que os pacientes que foram submetidos à música experimentaram menos ansiedade do que aqueles que havia tomado remédios. Os níveis de cortisol – hormônio responsável pelo estresse - também foram menores.


Para trabalhar, prefira instrumentais.


Não é toda a música que pode te ajudar a trabalhar melhor. Pesquisas indicam que músicas que possuem letras podem reduzir sua performance mental. Em contrapartida, trilhas instrumentais podem dar um salto na sua produtividade

Outros estudos também apontaram que o quanto mais vozes você ouvir na trilha, menos produtivo você será.


A música melhora sua performance física.


Escutar músicas motivacionais enquanto se exercita pode te ajudar a reduzir o tédio e melhorar a qualidade do seu treino.

De acordo com um estudo realizado pelo psicologista especializado em esportes Costas Karageorghis, uma das maneiras que a música aprimora suas atividades físicas é aumentando sua capacidade de se exercitar por mais tempo e com mais intensidade.



Tarefa entediante? A música pode te ajudar


De acordo com o neurocientista e autor do livro “This Is Your Bain on Music”, a música pode tornar tarefas repetitivas mais agradáveis e aumentar a sua concentração.


Música melhora seu foco


Não só um, mas estudos descobriram que certas as regiões do nosso cérebro responsáveis por fortes emoção e concentração são mais ativas quando nós ouvimos uma trilha sonora familiar.

Em contrapartida, músicas desconhecidas não possuem o mesmo efeito e podem até mesmo te distrair!


Ouvir músicas entre uma tarefa pode ser o ideal

Conforme já vimos, ouvir música enquanto trabalha pode ter efeitos positivos e negativos na sua performance.
Entretanto, um estudo realizado com estudantes mostrou que, caso fossem ouvidas durante breves momentos de descanso, a exposição à música aumentava significativamente a capacidade de concentração dos jovens. Assim, eles conseguiam permanecer concentrados em textos longos e densos com mais facilidade. 

Que tipos de músicas você deveria escutar?

O tipo de música que você irá escutar é extremamente importante para ajudar a melhorar sua performance. Entretanto, é preciso considerar alguns fatores:

• Quantas letras a música possuí;
• Se você já está familiarizado com a música;
• O quão repetitiva é a tarefa que você irá fazer enquanto ouve;
• Se você irá se engajar em uma atividade física ou mental.
Se você irá ler um livro, por exemplo, é recomendável ouvir uma música ambiente - ou até mesmo clássica.  Agora, se você for correr, talvez seja uma boa ideia optar por rock ou até mesmo música pop.


https://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2019/03/musica-mexe-com-seu-cerebro-e-pode-aumentar-sua-produtividade-entenda-como.html







quarta-feira, 21 de agosto de 2019


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terça-feira, 20 de agosto de 2019

O auxílio da música para estudar e se concentrar

O poder da música para estudar e se concentrar já é discutido há muito tempo em vários sites. O Universia publicou uma matéria a respeito em 2017, indicando até mesmo algumas pequenas playlists específicas de acordo com a área de estudos pretendida.




EFEITO MOZART


Geralmente, são citadas o poder de certos estilos musicais no funcionamento cerebral. Neste sentido, Mozart e Bach são sempre citados como músicos que compuseram várias obras imortais com efeitos fascinantes não somente no cérebro, mas em nossas emoções. 

Mozart, em especial, foi analisado a tal ponto que existem tanto os que defendem o efeito de suas obras no aumento da inteligência (Efeito Mozart), quanto aqueles que afirmam que não existe tal efeito no desempenho cerebral.

Na realidade, os sons que estimulam o relaxamento e a meditação são muito mais eficazes quando o assunto é música para estudar e se concentrar. Neste sentido, existem muitos estudos e pessoas que trabalham especificamente com este tipo de música como uma forma de terapia.


MÚSICA E MEDITAÇÃO


O fato é que a música ou som é menos importante em si do que pelo efeito relaxante e de concentração que ele provoca no ouvinte. Este estado de relaxamento é o mesmo que se chega através da meditação.

Por outro lado, os efeitos da meditação na melhora da concentração e até mesmo no aumento do QI já são estudados e comprovados há tanto tempo, que existem cursos sérios e workshops que são ministrados para grandes empresas com o objetivo de melhorar o rendimento dos funcionários. 

Isto já havia sido noticiado pelo Universia em 2015 no artigo intitulado “Entenda por que meditar pode ser um meio de se preparar para o Enem 2015”.

Não existem dúvidas de que a música auxilia sim o estudo e a concentração, em especial porque, dependendo da música, ela pode estimular no cérebro o mesmo efeito de uma meditação. 

Em 2011, pesquisadores da Universidade Harvard publicaram um estudo no qual analisaram durante oito semanas, os participantes de um programa de mindfulness no Hospital Geral de Massachusetts. Os exames de ressonância magnética mostraram mudanças estruturais no cérebro nas regiões ligadas ao aprendizado e à memória, e os próprios pacientes relataram redução no stress.


MINDFULNESS, OU A TÉCNICA DA ATENÇÃO PLENA


Muito popular nos últimos, anos a Mindfulness é uma técnica de meditação adaptada para os moldes ocidentais que faz com que os praticantes pratiquem uma série de exercícios para desenvolver a atenção plena no momento. 

O Mindfulness já é adotado por muito tempo por vários empresários e famosos. Oprah Winfrey é uma das mais conhecidas adeptas da técnica de meditação, e o técnico de basquete da NBA, Phil Jackson, detentor de 11 títulos como treinador. Phil Jackson é conhecido justamente por ter levado suas equipes à vitória através da prática do Mindfulness.

Em outras palavras, os benefícios da meditação não são apenas cognitivos, mas possuem reflexo inclusive no desempenho atlético. 


https://noticias.universia.com.br/estudar-exterior/noticia/2019/08/18/1166168/auxilio-musica-para-estudar-e-se-concentrar.html

segunda-feira, 19 de agosto de 2019



Existe um artista dentro de cada um de nós,que pode ser esquecido ou desenvolvido.
Venha para o Estúdio Musical descobrir e despertar o artista que habita em você!

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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Entenda Tudo Sobre Pianos




Piano é um instrumento musical de cordas, pelo sistema de classificação de Hornbostel-Sachs.

O som é produzido por peças feitas em madeira e cobertas por um material (geralmente feltro) macio e designados martelos, e sendo ativados através de um teclado, tocam nas cordas esticadas e presas numa estrutura rígida de madeira ou metal. As cordas vibram e produzem o som. Como instrumento de cordas percutidas por mecanismo ativado por um teclado, o piano é semelhante ao clavicórdio e ao cravo. Os três instrumentos diferem, no entanto, no mecanismo de produção de som. Num cravo as cordas são beliscadas. Num clavicórdio as cordas são batidas por martelos que permanecem em contato com a corda. No piano o martelo afasta-se da corda imediatamente após tocá-la deixando-a vibrar livremente.

História do Piano

Teve a sua primeira referência publicada em 1711, no “Giornale dei Litterati d’Italia” por motivo da sua apresentação em Florença pelo seu inventor Bartolomeo Cristofori. A partir desse momento sucede-se uma série de aperfeiçoamentos até chegar ao piano atual. A essência da nova invenção, residia na possibilidade de dar diferentes intensidades aos sons e por isso recebeu o nome de “piano-forte” (que vai do pianíssimo ao fortíssimo) e mais tarde, reduzido apenas para piano. Tais possibilidades de matrizes sonoras acabaram por orientar a preferência dos compositores face ao clavicêmbalo.

Os pianos modernos, embora não se diferenciem dos mais antigos no que se refere aos tons, trazem novos formatos estéticos e de materiais que compõem o instrumento. Um piano comum tem, geralmente, oito lás, oito sis bemóis, oito sis, oito dós, sete dós sustenidos, sete rés, sete mis bemóis, sete mis, sete fás, sete fás sustenidos, sete sóis e sete sóis sustenidos, formando um total de 88 notas musicais. Se for um de 97 notas musicais, do tipo Bösendorfer 290, ele terá nove dós, oito dós sustenidos, oito rés, oito mis bemóis, oito mis, oito fás, oito fás sustenidos, oito sóis, oito sóis sustenidos, oito lás, oito sis bemóis e oito sis.

O piano é amplamente utilizado na música ocidental, no jazz, para a performance solo e para acompanhamento. É também muito popular como um auxílio para compor. Embora não seja portátil e tenha um alto preço, o piano é um instrumento versátil, uma das características que o tornou um dos instrumentos musicais mais conhecidos pelo mundo.

Tipos de Piano

Existem duas versões do piano acústico moderno: o piano de cauda e o piano vertical (piano armário).

O piano de cauda tem a armação e as cordas colocadas horizontalmente. Necessita por isso de um grande espaço, pois é bastante volumoso. É adequado para salas de concerto com tetos altos e boa acústica. Existem diversos modelos e tamanhos, entre 1,5 e 3 m de comprimento e 620 kg.

O piano vertical tem a armação e as cordas colocadas verticalmente. A armação pode ser feita em metal ou madeira. Os martelos não se beneficiam da força da gravidade.

Pode considerar-se um outro tipo de piano: o piano automático ou pianola. Trata-se de um piano com um dispositivo mecânico que permite premir as teclas numa sequência marcada num rolo.

Alguns compositores contemporâneos, como John Cage, Toni Frade e Hermeto Pascoal, inovaram no som do piano ao colocarem objetos no interior da caixa de ressonância ou ao modificarem o mecanismo. A um piano assim alterado chama-se piano preparado.

A Família Real portuguesa incentivou o uso do pianoforte no Brasil.

Há ainda o piano digital, que guarda em uma memória os sons a serem reproduzidos. Difere dos teclados digitais por simular a sensação das teclas dos pianos acústicos, e por simular também um piano comum em sua estrutura externa. Apesar de sua estreita semelhança com os pianos acústicos no que diz respeito ao som e às teclas, possui vantagens como a capacidade de alterar o volume do piano e também permitir o uso de fones de ouvido.

Mecanismos de Um Piano

Teclado

Praticamente todos os pianos modernos têm 88 teclas (sete oitavas mais uma terça menor, desde o lá -2 (ou a0 cientifico) (27,5 Hz) ao dó 7 (ou c8 científico) (4.186 Hz))[8]. Muitos pianos mais antigos têm 84 teclas (exatamente sete oitavas, desde o lá -2 (a0 científico) (27,5 Hz) ao lá 6 (a7 científico) (3.520 Hz)). Também existem pianos com oito oitavas, da marca austríaca Bösendorfer. Tradicionalmente, as teclas das notas naturais (dó, ré, mi, fá, sol, lá e si) são brancas, e as teclas dos acidentes (dó ♯, ré ♯, fá ♯, sol ♯ e lá ♯ na ordem dos sustenidos e as correspondentes ré ♭, mi ♭, sol ♭, lá ♭ e si ♭ na ordem dos bemóis) são da cor preta, feitas de madeira, sendo as pretas revestidas geralmente por ébano e as brancas de marfim, já em desuso e proibido no mundo, ou de material plástico.

Pedais

Pedais são um componente importante do piano. Os pianos têm geralmente dois ou três pedais, sendo sempre o da direita o que permite que as cordas vibrem livremente, dando uma sensação de prolongamento do som. Permite executar uma técnica designada legato, como se o som das notas sucessivas fosse um contínuo. Compositores como Frédéric Chopin usaram nas suas peças este pedal com bastante frequência.

O pedal esquerdo é o chamado una corda. Despoleta nos pianos de cauda um mecanismo que desvia muito ligeiramente a posição dos martelos. Isto faz com que uma nota que habitualmente é executada quando o martelo atinge em simultâneo três cordas soe mais suavemente, pois o martelo atinge somente duas. O nome una corda parece assim errado, mas nos primeiros pianos, mesmo do inventor Cristofori, o desvio permitia que apenas uma corda fosse percutida. Nos pianos verticais o pedal esquerdo consegue obter um efeito semelhante ao deslocar os martelos para uma posição de descanso mais próxima das cordas.

O pedal central, chamado de sostenuto possibilita fazer vibrar livremente apenas a(s) nota(s) cujas teclas estão acionadas no momento do acionamento dos pedais. As notas atacadas posteriormente não soarão livremente, interrompendo-se assim que o pianista soltar as teclas. Isso possibilita sustentar algumas notas enquanto as mãos do pianista se encontram livres para tocar outras notas, o que é muito útil ao realizar, por exemplo, passagens em baixo contínuo. O pedal sostenuto foi o último a ser incrementado ao piano. Atualmente, quase todos os pianos de cauda possuem esse tipo de pedal, enquanto entre pianos verticais ainda há muitos que não o apresentam. Muitas peças do século XX requerem o uso desse pedal. Um exemplo é “Catalogue d’Oiseaux”, de Olivier Messiaen.

Em muitos pianos verticais, nos quais o pedal central de sostenuto foi abolido, há no lugar do pedal central um mecanismo de surdina, que serve apenas para abafar o som do instrumento.



https://similimusica.com.br/blog/entenda-tudo-sobre-pianos/

quinta-feira, 15 de agosto de 2019


Venha fazer parte dessa festa!
16 de dezembro, 18h - CRC-R.Rosa e Silva,60
Estacionamento gratuito no local.

Inscrições  por tempo limitado!

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quarta-feira, 14 de agosto de 2019

A música no desenvolvimento infantil



Foi-se a época em que as brincadeiras dos pequenos eram vistas como simples passatempo. Os jogos e aventuras infantis ganharam novas interpretações e atingiram importância no processo de aprendizado e socialização. A música, neste cenário, assumiu um papel importante. O contato precoce com o som de qualidade ainda é capaz de beneficiar o aprendizado, seja ouvindo ou aprendendo a tocar instrumentos.

Pequenos exercícios como segurar um instrumento sozinho sem a ajuda de um adulto podem auxiliar na melhora da coordenação motora. Além disso, realizar atividades com instrumentos que exijam diferentes ações ao mesmo tempo ajuda no desenvolvimento dos músculos da criança.

Filipe Slobodticov, proprietário da escola de música Central Drummers, afirma que as lições aprendidas na música podem ser espelhadas para a vida. A criança que aprende a tocar instrumentos é estimulada a ter disciplina, paciência, concentração, dedicação e sensibilidade, o que ajuda no melhor rendimento escolar, melhora no convívio social, na concentração e faz com que haja mais dedicação às atividades do dia a dia.

A pedagoga Ingrid Goes Lobato Franco afirma que a maneira mais fácil de proporcionar um vocabulário rico e diversificado para uma criança é inserir canções infantis desde antes do nascimento até durante os primeiros anos. Enquanto escutam e cantam, as crianças recebem estímulos que facilitarão sua inicialização na leitura, ativando o cérebro e aflorando os sentimentos.

Cada canção é uma oportunidade para pais e filhos fortalecerem laços afetivos. Com letras fáceis de lembrar, graças ao ritmo e à simplicidade das palavras, elas ajudam a exercitar a memória e desenvolver a concentração e o sentido de linguagem. As músicas infantis transmitem tranquilidade e ajudam a desenvolver percepção musical. As primeiras canções apresentadas devem ser breves, repetitivas e simples de entender.

Algumas músicas para inserir na rotina das crianças são: "Alecrim", "O cravo e a rosa", "Corre cutia", "Caranguejo não é peixe", "Peixe vivo", "Ciranda, cirandinha", "Fui morar numa casinha", "Dona aranha", "A barata", "Borboletinha", "Formiguinha", "Se essa rua fosse minha", "Indiozinhos", "Mestre André" e "O sítio do seu Lobato".

Raul Jaime Brabo, coordenador do curso de musicoterapia do complexo educacional FMU/FIAM-FAAM, afirma que a música transforma. "Ensinar uma criança a ouvir e sentir, através de melodias, traz resultados impactantes para seu crescimento pessoal, e a torna um adulto diferenciado, mais crítico e humanizado", explica.

Brabo afirma que quando se fala de música na primeira infância, não se fala apenas de música clássica. "Essas efetivamente causam um impacto comprovado no desenvolvimento cognitivo, porém são reações individualizadas, que variam de acordo com cada criança e sua sensibilidade. Além disso, a música, quando introduzida no ambiente familiar, estreita o relacionamento entre pais e filhos."




https://www.diariodaregiao.com.br/_conteudo/2019/08/vida_e_estilo/comportamento/1161617-a-musica-no-desenvolvimento-infantil.html

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

História, Dicas e Curiosidades do Violoncelo



O violoncelo é um instrumento musical de quatro cordas, geralmente tocado com auxílio de um arco. Pertence a mesma família dos violinos.
A característica padrão do instrumento foi estabelecida por Stradivarius, em 1680. A partir dos Concertos Espirituais de Boccherini, o violoncelo passou a ser tratado como solista, e não somente como um instrumento para compor o naipe de cordas.
Deve ser tocado apoiado ao chão por meio de um apoio devido ao seu tamanho. Para tocá-lo, o músico deve estar sentado, com as pernas afastadas, com o instrumento entre os joelhos e o braço do violoncelo repousando sobre o ombro. As quatro cordas são afinadas em Dó, Sol, Ré e Lá, assim como na viola mas com uma oitava mais grave.
Sua sonoridade é considerada bastante expressiva. Seu uso está mais presente na música erudita, embora sua presença seja cada vez mais comum na música popular, tanto dentro de quartetos, quintetos ou orquestras de cordas como acompanhamento, quanto em presença solo. Beatles, Belle & Sebastian e Titãs são alguns dos diversos grupos de rock que utilizaram e utilizam o instrumento.
Curiosidades:
O violoncelo mais caro do mundo é um Stradivarius, o ‘Bonjour’, vendido na Christie’s em 1999 por 710 mil euros. Atualmente ainda existem 60 violoncelos Stradivarius.
Em Outubro de 2008 foi leiloado na internet um Stradivarius, conhecido no mundo musical como ‘Fleming’. O nome do instrumento deve-se a que o seu último proprietário foi a falecida violoncelista britânica Amaryllis Fleming (falecida em 1999), meia irmã do criador de James Bond, Ian Fleming, e filha do pintor britânico Augustus John.


http://amadeus.comunidades.net/historia-dicas-e-curiosidades-do-violoncelo




Timbre  é o que caracteriza cada som e faz você conseguir saber se o que está ouvindo vem do violão ou do piano por exemplo.
É você saber reconhecer a voz de alguém e está associado à forma da onda .

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sexta-feira, 9 de agosto de 2019

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Escola do Rock, o Musical estreia no Teatro Santander em Agosto
Teatro Santander - Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041, Vila Nova Conceição - São Paulo, SP




  Escola do Rock, o Musical chega ao Brasil apenas quatro anos após sua estreia na Broadway. O espetáculo ficará em cartaz de 15 de Agosto até 01 de Setembro, às Quintas e Sextas-feiras, Sábados e Domingos, no Teatro Santander.

São  63 atores, o maior elenco jamais apresentado no Brasil (42 crianças e 21 adultos) em mais uma super produção do Atelier de Cultura, desta vez em parceria com Andrew Lloyd Webber. Três elencos de 14 crianças revezam-se em uma aventura eletrizante, com coreografias arrojadas, cenários grandiosos, em um show de luzes e som, no qual quatro crianças do elenco tocam seus instrumentos ao vivo: guitarra, baixo, bateria e teclado. 

Baseado no filme School of Rock, de 2003, escrito por Mike White e estrelado por Jack Black, Escola do Rock conta a história de Dewey Finn, um cantor e guitarrista  na casa dos 30 e poucos anos,  que ainda deseja se tornar uma estrela do rock. Depois de identificar o talento musical em seus alunos, ao fingir ser um professor substituto em uma prestigiosa e conservadora escola, Dewey forma um grupo do quinto ano, na tentativa de ganhar o próximo concurso: a Batalha das Bandas.

O mais novo sucesso de Andrew Lloyd Webber, o mesmo compositor e produtor de O Fantasma da Ópera, Cats, Jesus Cristo Superstar, entre outros, estreou em dezembro 2015 na Broadway, em 2016 em Londres, em 2017 iniciou turnê nos Estados Unidos e em 2018, subiu aos palcos em Sidney. A produção do Atelier de Cultura, em 2019, é o primeiro licenciamento internacional do título, e a primeira vez que o espetáculo será apresentado em versão para a língua local. 

A montagem no Brasil é dirigida por Mariano Detry, responsável pela direção de "Chaplin, o musical" em São Paulo, Antuérpia e Amsterdã. Foi também responsável pela nova montagem de Les Miserábles e Cats na Espanha. Detry traz projeto cênico inédito que nos faz transitar pelo mundo do rock’n’roll com gigantesca eficácia: “É incrível dirigir Escola do Rock,  um musical encantador para toda família que não vai te deixar parado.”, diz o diretor.


Datas e Horários: Quinta e Sexta-Feira às 20:30, Sábado e Domingo às 15:00 e 18:30.

Classificação: Livre

Duração: 120 minutos, com 20 minutos de intervalo.

Para mais informações e compra de ingressos acesse Sympla



Categoria: Musicais
Preço: de R$ 37,50 a R$ 155,00

Datas do evento:
15/08/2019 - 20:30
16/08/2019 - 20:30
17/08/2019 - 15:00
17/08/2019 - 18:30
18/08/2019 - 15:00
18/08/2019 - 18:30
22/08/2019 - 20:30
23/08/2019 - 20:30
24/08/2019 - 15:00

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Tipos de cordas para ukulele: materiais, características e aplicações



Não bastasse a grande variedade nos tamanhos e tipos de ukulele, agora você se depara com outra dúvida: que encordoamento devo utilizar? Quais cordas devo escolher?

Neste artigo vamos abordar os principais tipos de cordas para ukulele e suas sonoridades para que você possa potencializar seu instrumento com uma escolha acertada do encordoamento.
As cordas para ukulele se classificam basicamente em 3 grupos principais: nylon, nylgut e fluorcarbono.




Cordas de nylon para ukulele




Boas cordas de nylon têm um timbre muito bonito. É possível variar bastante as sonoridades, dependendo da forma como você toca e também do local do instrumento onde você executa a mão direita (perto do cavalete, na junção entre o corpo e o braço, etc.).
O nylon também tem sustain (tempo de sustentação do som) de moderado a baixo. Não é sensível a variações de umidade, mas é bastante sensível a mudanças de temperatura.
Prós:
boas cordas para batidas rápidas e / ou com suingue (batidas funkeadas, samba-rock, gipsy bossa, etc.);
funciona bem com dedilhados e campanellas;
minimizam ruídos e notas “sobrando” e facilitam a execução de sons mais “limpos”;
caem muito bem em ukuleles de madeira maciça (instrumento de tampo sólido ou todo sólido);
caem muito bem em ukuleles plugados (ukuleles elétricos usando boas captações e bons amplificadores).
Contras:
geralmente não têm muito volume;
nas notas agudas o baixo sustain pode ser até mesmo precário;
demoram alguns dias para esticar e estabilizar após instalação. Isso é comum, mas o nylon demora ainda mais para se adaptar ao instrumento (em comparação com o nylgut e o fluorcarbono);
é preciso afinar o ukulele com maior frequência. As mudanças de temperaturaaumentam o problema.
envelhecem mais rápido, deixando de produzir o melhor som (embora não arrebentem com facilidade);
muitas vezes as boas propriedades das cordas de nylon não se destacam tanto em ukuleles mais baratos (de madeiras laminadas, principalmente de tampo não maciço);
boas cordas de nylon para ukulele não são baratas. As cordas de nylon com preços mais baixos não costumam compensar.
As cordas de nylon podem ser encontradas nas versões clara (transparente) ou escura (preta).
Se você pensa que ukulele só usa cordas de nylon, prepare-se para constatar que… não!



Cordas de nylgut para ukulele



O nome do material vem da junção dos termos nylon e gut (tripa).
As cordas de nylgut combinam as boas características das cordas de nylon e das antigas cordas de tripa, com menor custo de produção e maior precisão na afinação do instrumento. É importante saber que nylgut não é tripa e nem leva tripa em sua composição.
Cordas de nylgut têm uma capacidade mágica de turbinar o som de ukuleles mais baratos, trazendo mais volume, melhor afinação, mais sustain e maior durabilidade. Os sons graves ficam doces e vivos e os sons agudos poderosos.
Prós:
fazem mágica nos ukuleles mais baratos;
devido aos fatores volume e precisão na afinação, caem muito bem nas rodas dos uke days, orquestras de ukuleles, luaus, rodas de choro com outros instrumentos e especialmente na sala de aula com grupos grandes;
têm longa durabilidade. Não rompem com facilidade e não perdem rapidamente a qualidade sonora;
estabilizam rápido após instalação, não desafinando tão rapidamente;
são muito populares em várias partes do mundo, inclusive no Brasil (encontram-se facilmente na internet);
soam bem melhor que as cordas de nylon mais baratas.
Contras:
em batidas mais rápidas é necessário dosar a intensidade dos movimentos.
é preciso mais técnica e precisão para evitar ruídos indesejados;
podem soar estridentes em ukuleles de madeiras de sonoridade agressiva, como o abeto (também chamado de pinho ou spruce em inglês). Isso depende da técnica do instrumentista, além de se tratar de uma questão de gosto;
tenha muito cuidado com as falsificações. Talvez por serem tão populares, as cordas de nylgut são largamente falsificadas. Desconfie de preços mais baixos que os de mercado, investigue a reputação do vendedor e tome todo tipo de informação útil antes de efetuar sua compra.
As cordas de nylgut geralmente são brancas, mas há modelos tingidos de preto, azul, amarelo, vermelho e verde.
Agora, prepare-se para descobrir o que linhas de pesca têm a ver com ukulele no próximo tópico…



Cordas de fluorcarbono para ukulele




Cordas de fluorcarbono deixam o som do seu ukulele bem “brilhante” (levemente metálico). Também trazem longo sustain e bastante volume. A sonoridade do fluorcarbono é cortante e direta, porém sem fugir da estética sonora tradicional do ukulele.
Fluorcarbono é um material muito utilizado em linhas de pesca. Vale ressaltar que alguns fabricantes apenas embalam uma seleção de linhas de pesca e vendem como cordas de ukulele. Isso não é necessariamente depreciativo, até pode funcionar muito bem.
Elas turbinam o som de ukuleles mais baratos, mas também dão bom resultado em ukuleles de madeira maciça. Os sons graves não são tão doces, soando levemente metálicos. Os sons agudos são poderosos e marcantes.
Prós:
a afinação é precisa e estável. Também afinam relativamente rápido após instalação;
excelente para ambientes externos (temperatura e umidade não afetam significativamente o fluorcarbono). Também são ótimas para uke days, orquestras de ukuleles, rodas de choro e salas de aula;
nos sopranos essas cordas soam maravilhosamente bem. Sonoridade direta, mais sustain (sem exageros), mais volume e boa afinação;
funcionam muito bem em ukuleles de madeira maciça, assim como em ukuleles de madeiras laminadas.
Contras:
oferecem pouca variação de timbre;
podem soar estridentes e excessivamente metálicas, a depender da combinação madeira x encordoamento e das técnicas utilizadas ao tocar (quem sabe usar, tira isso “de letra”);
podem desfiar, perdendo a qualidade do som, e até romper. Isso é mais comum no ukulele tenor. No concert esse problema é menos frequente, sendo muito mais raro no soprano. Não são todas as marcas de cordas de fluorcarbono que desfiam com facilidade: alguns fabricantes resolveram muito bem esse problema, mas não é tão incomum acontecer.
Já conhecidos os 3 principais materiais das cordas, convém fazer algumas menções importantes.



Cordas revestidas para ukulele



É comum encontrar cordas com revestimento de alumínio, cobre, prata ou bronze. Geralmente isso se aplica nas cordas graves. Exemplos:
terceira corda nos ukuleles sopranos, concerts e tenores;
quarta corda quando se usa a afinação low g (corda sol afinada uma oitava abaixo do convencional para os ukuleles);
terceira e quarta cordas nos ukuleles barítonos.
É menos comum encontrar encordoamentos com todas as cordas revestidas (já experimentei um encordoamento assim). O instrumento ganha muito no sustain e fica com um timbre geral bem peculiar. Não produz tantos ruídos quanto eu imaginei antes de testar.
Agora que você já conhece os materiais queridinhos do universo do ukulele (o trio: nylon, nylgut e fluorcarbono), já posso listar outras opções interessantes.


Cordas de ukulele feitas com materiais alternativos (alguns exemplos)


Sugar: combinação de plásticos com derivados da cana de açúcar. Bons vibratos, boa variação de timbres, afinação precisa e bom volume. Pode produzir um ruído agudono contato da mão direita, o que se resolve ao passar creme para mãos nas cordas. Parece uma mistura interessante de boas características sonoras do nylon e do fluorcarbono.
Bionylon: utiliza óleo de rícino na mistura. O processo de produção dessas cordas é bem menos poluente. Sua sonoridade é mais tímida, com pouco volume, timbre linear e agudos mais apagados.
Red series: utiliza cobre em pó na mistura. Sons levemente metalizados, timbre firmee marcante. Excelente afinação. Demanda cuidados especiais na instalação e na utilização para evitar rompimentos.
Titanium: utilizam um monofilamento denso como sonoridade similar ao nylon. Som brilhante, bom volume e nitidez.
Nyltech: parceira entre D’Addario e Aquila. Boas características do nylon, porém com uma tensão mais alta e som mais brilhante. Parece uma mistura entre sonoridades do nylon e do nylgut.
Fibra composta: mistura que envolve também o nylon. Sonoridade parecida com a do nylon, com um pouco mais de “brilho”.
Genuine gut (tripa): cordas feitas com matéria prima animal. São utilizadas por quem busca sonoridades antigas (música antiga europeia). Custam relativamente caro e são difíceis de encontrar.


Cordas de material exótico (perigoso) aplicadas ao ukulele
Aço: usado nos cavaquinhos, bandolins, violas caipiras, guitarras elétricas e também uma opção muito comum para violões especialmente preparados pra isso. Mas é uma raríssima exceção no universo dos ukuleles. Em princípio, não use (ao menos que saiba muito bem o que está fazendo). É muito provável que você danifique seriamente seu instrumento.
É possível observar o uso adequado de cordas de aço em alguns ukuleles-banjo (banjoleles), em resonators (ukuleles do tipo “Dobro”), alguns cigar box e em ukuleles que imitam a construção de guitarras elétricas (corpo sólido, captação típica). Tais instrumentos precisam de preparações específicas para evitar danos ao tampo, cavalete e braço – causados pela alta tensão das cordas de aço.
Em termos de som, acontece um distanciamento do timbre tradicional dos ukuleles. Por isso, mais do que alternativo, é um material exótico. Depois de – provavelmente – riscar o aço da sua lista, chega a hora da pergunta crucial…


Afinal, quais são as melhores cordas para ukulele?
Isso é tão difícil de determinar quanto o melhor carro ou a melhor dieta. Uma Kombi pode te atender melhor que uma Ferrari, especialmente se você precisa fazer fretes. Mas eu posso te ajudar listando uma série de fatores a considerar:
Fator 1: tamanho do ukulele
Parece óbvio, mas já vi muita gente empolgada comprando com pressa e errando o modelo. Respire fundo e verifique se o encordoamento é para ukulele soprano, concert, tenor ou barítono. Raros encordoamentos (como o caso do Aquila Kids) servem tanto soprano, concert e tenor. Tenha cuidado e escolha o modelo que serve para o seu tamanho de ukulele.
Fator 2: afinação do ukulele
Verifique se o encordoamento foi desenvolvido para suportar a afinação que você usa.
Afinação mais comum:
1ª corda: lá
2ª corda: mi
3ª corda: dó
4ª corda: sol
Por causa da associação visual com os diagramas de acordes, é normal dizer “sol, dó, mi, lá” (começando pela 4ª corda e terminando na 1ª):


Segue adiante uma lista com algumas das cordas consagradas pela comunidade internacional do ukulele. Se alguma marca que você está querendo testar não estiver na lista, não quer dizer que não seja boa. O mundo é grande, gira o tempo todo e as novidades não param de aparecer. Vamos lá:
Nylon: D’Addario, GHS, La Bella, Hanabach, Ko’olau, Savarez* e Aquila**
Nylgut: Aquila, Aurora***
Fluorcarbono: Martin, Worth, Oasis, D’Addario, Living Water, Fremont.
*A Savarez usa uma fibra composta (contendo nylon na composição), que no fim das contas dá um som de nylon. 
**O único modelo da Aquila que tem sonoridade típica do nylon é o AQ x AG. 
***Aurora usa um material patenteado pela Aquila chamado “Silkgut”. São cordas tingidas com sonoridade muito parecida com o nylgut.
Outras marcas interessantes disponíveis no Brasil:
Nylon: Magma
Fluorcarbono: Paco
Encordoamentos com materiais alternativos:
Sugar, Bionylon, Red Series e Geunuine Gut: Aquila.
Nyltech: D’Addario (usa tecnologia da Aquila, mas é distribuída pela D’Addario)


Ainda não se decidiu?
Calma! Depois de tantas informações, é difícil chegar a uma conclusão pontual.
Tenha apenas uma certeza: você precisa testar de tudo ao longo dos meses e anos (pode quebrar o cofrinho). Além disso, você pode tentar ouvir diferentes performances e reviews de todos esses encordoamentos pesquisando por vídeos no YouTube. Use termos em inglês (e até mesmo em outros idiomas) para expandir o universo da pesquisa.


Últimas dicas
Tente harmonizar as características sonoras do seu ukulele com as do encordoamento:
Harmonização por contraste (equilíbrio).
Madeiras claras (abeto, cedro) tendem a produzir sons mais potentes e estridentes, podendo se equilibrar com cordas de sonoridade mais doce e com graves encorpados.
Madeiras escuras (mogno, koa) tendem a produzir sons mais doces, podendo se equilibrar com cordas mais estridentes.
Harmonização por semelhança (potencialização).
Para potencializar a estridência uma madeira clara, use cordas mais agressivas para obter frequências agudas e timbres metálicos intensos. Se o objetivo for adocicar e suavizar ao máximo, misture madeiras escuras com cordas de som mais tímido.
Faça testes com diferentes encordoamentos
Teste cada encordoamento usando diferentes técnicas: melodias, batidas, rasgueados, tripletes (triplet strum), ligados (hammer-on / pull-off), arrastes (slides), campanellas, clawhammer, troca de acordes, aproveitamento de cordas soltas, etc.
Teste cada encordoamento em diferentes situações: acústico, plugado, ambiente externo, salas com boa acústica, gravações, sala de aula, etc.
Considere o tato: cordas escorregadias, ásperas, lisas… perceba, reflita e catalogue em sua mente (deixe a sinestesia rolar!).
Considere sua “pegada”: com ou sem unhas, com ou sem palhetas, intensidade, sua(s) maneira(s) de tocar em geral… coloque tudo na balança.
Considere a regulagem do instrumento: mudanças de material (do nylgut para o nylon, por exemplo) podem demandar novas regulagens. Não é incomum que o ukulele apresente algumas notas trastejando ou problemas na entonação (afinação das notas feitas por cordas presas ao longo do braço).